Oiço muitas vezes os meus pacientes interpretarem as suas dores como tendo como causa primária “desalinhamentos vertebrais”. Excluindo situações relacionadas com luxações ou espondilolistesis, vulgarmente intrepretam as suas queixas, na minha prática clínica, como tendo uma "vértebra fora do sítio” ou um uma “vértebra desalinhada”. E quando termino o tratamento, assumem que foi porque a vértebra voltou ao seu lugar.
Acredito que estes pressupostos surjam da tentativa de arranjarem uma explicação para as suas dores com base no conhecimento que têm da saúde e dos seus próprios corpos. Esquecendo as possiveis explicações de onde surgiram estes pressupostos, quis esclarecer um pouco acerca do que acontece na prática clínica quando é feito um tratamento.
Em relação á coluna vertebral, como bom exemplo, podemos imagina-la de forma mecânica com as suas componentes, as vértebras. Nas vértebras os músculos se inserem e emergem os nervos. Todas as vértebras têm um grau de movimento específico e isso faz com que na globalidade a coluna tenha a mobilidade que tem.
De uma forma simplista, quando algumas vértebras perdem movimento por culpa da rigidez ligamentar ou tensão muscular, outros segmentos acima ou abaixo aumentam a sua mobilidade e suportam maior carga. Esta compensação acontece para não comprometer a mobilidade e função global. Contudo, o movimento torna-se não harmonioso, e a carga e mobilidade excessiva pode sim causar desconforto, dor e perturbar o normal funcionamento de músculos e nervos.
Um dos objectivos do tratamento é corrigir lesões de movimento na coluna. Quer isto dizer, devolver a harmonia de movimento a toda as articulações vertebrais. Desta forma, evitar que algumas vértebras tenham um movimento e cargas excessivas para as quais não estavam preparadas e daí se originar a dor e desconforto.
Seja com mobilização ou com manipulações de alta velocidade, essas técnicas irão melhorar a mobilidade. Assim, como resultado, não é corrigida nenhuma vértebra que estivesse “desalinhada” ou “fora do sítio”, mas sim é devolvida a mobilidade perdida nesse segmento. Conquistamos a harmonia de movimento na coluna, e aliviamos os sintomas.
Rodrigo J.C. Estiviera, 2018
Acredito que estes pressupostos surjam da tentativa de arranjarem uma explicação para as suas dores com base no conhecimento que têm da saúde e dos seus próprios corpos. Esquecendo as possiveis explicações de onde surgiram estes pressupostos, quis esclarecer um pouco acerca do que acontece na prática clínica quando é feito um tratamento.
Em relação á coluna vertebral, como bom exemplo, podemos imagina-la de forma mecânica com as suas componentes, as vértebras. Nas vértebras os músculos se inserem e emergem os nervos. Todas as vértebras têm um grau de movimento específico e isso faz com que na globalidade a coluna tenha a mobilidade que tem.
De uma forma simplista, quando algumas vértebras perdem movimento por culpa da rigidez ligamentar ou tensão muscular, outros segmentos acima ou abaixo aumentam a sua mobilidade e suportam maior carga. Esta compensação acontece para não comprometer a mobilidade e função global. Contudo, o movimento torna-se não harmonioso, e a carga e mobilidade excessiva pode sim causar desconforto, dor e perturbar o normal funcionamento de músculos e nervos.
Um dos objectivos do tratamento é corrigir lesões de movimento na coluna. Quer isto dizer, devolver a harmonia de movimento a toda as articulações vertebrais. Desta forma, evitar que algumas vértebras tenham um movimento e cargas excessivas para as quais não estavam preparadas e daí se originar a dor e desconforto.
Seja com mobilização ou com manipulações de alta velocidade, essas técnicas irão melhorar a mobilidade. Assim, como resultado, não é corrigida nenhuma vértebra que estivesse “desalinhada” ou “fora do sítio”, mas sim é devolvida a mobilidade perdida nesse segmento. Conquistamos a harmonia de movimento na coluna, e aliviamos os sintomas.
Rodrigo J.C. Estiviera, 2018